sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010

Suavidade


Quando coisas ruins penetram em nosso caminho, uma das mais imbatíveis arma de neutralização é a suavidade.

Fomos treinados pela mentalidade ocidental a querer competir, retaliar, reagir com agressividade. Mas uma parte nossa, mais íntima e secreta, sabe que tais ações apenas alimentam a roda do sofrimento, que não cessa de girar.

Cedo ou tarde, passamos a utilizar outro recurso psicológico: agir com graça, agir com afeto. É incrível como um sorriso suave é capaz de derreter um coração de gelo.

Um ato gentil pode desfazer uma guerra. E, quando agimos assim, somos tomados por um sentimento indizível de felicidade. Porque, em essência, o ser humano é bom. Apenas se ilude, achando que ser malvadinho o torna mais interessante. No final das contas, não existem pessoas más, apenas pessoas tristes ou que acham que é a coisa mais importante do universo.

Para resolver essas questões – suas e dos outros é necessária muita suavidade e graça e, no final das contas, sentirá a alma lavada e em paz.

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