
domingo, 31 de janeiro de 2010

A todos...

sexta-feira, 29 de janeiro de 2010
Alice

quarta-feira, 27 de janeiro de 2010
Caleidoscópica

Eu não sou promíscua. Mas sou caleidoscópica: fascinam-me as minhas mutações faiscantes que aqui caleidoscopicamente registro.
Clarice Lispector
Mas tenho medo do que é novo e tenho medo de viver o que não entendo - quero sempre ter a garantia de pelo menos estar pensando que entendo, não sei me entregar à desorientação.
Clarice Lispectorquarta-feira, 20 de janeiro de 2010
Para que serve o amor?

Será? Será mesmo que precisamos passar a vida toda temendo o fim de um grande amor? Ou talvez, precisamos aceitar a idéia de que o amor não é para todos? Que para encontrar e viver um amor de verdade precisamos ser dotados de sorte ou de algum tipo de poder mágico de encantamento?
Sinceramente, acredito que o amor é para todos. Porém, a questão é: mesmo sendo o amor para todos, nem todos são para o amor!!! Como saber? Você é? Eu sou? O que fazer para ser? Felizmente, a escolha é de cada um. A decisão de ser e estar para o amor só depende de nossas atitudes, de nossas crenças internas, de nossa consciência e disponibilidade para se entregar a esse sentimento e aceitar os desafios que chegam com ele.
Creio que o primeiro e maior desafio referente às relações amorosas seja pararmos de acreditar que o amor é um conto de fadas, como se bastasse encontrar um príncipe ou princesa para que ele aconteça sozinho, para que os sentimentos bons cresçam e se mantenham sem que nada precisemos fazer.
Porque baseados nessa crença investimos nosso tempo e nossa energia aprendendo truques de sedução, diversas maneiras eficazes e infalíveis de conquistar quem quer que seja... Apostamos demasiadamente em nossa aparência e justificamos tanto nossos ganhos quanto nossas perdas a partir do que enxergamos diante do espelho.
Muitas vezes nos tornamos reféns de roupas, cabelos, maquiagem, moda, sapatos, cores, caras e bocas para, enfim, nos tornarmos aptos a viver um grande amor. No entanto, isso é uma grande besteira. Ou melhor, a aparência tem sua importância, é verdade, mas tão ínfima e tão efêmera, tão passageira que não tem força nem consistência para fazer nascer e crescer um amor verdadeiro...
O amor está além da casca e se alimenta de consistência, de algo que melhore com os anos, que se torne mais forte à medida que faz 10, 30, 50 anos. E convenhamos: a maioria de nós, reles mortais, tende a obedecer à lei da gravidade a cada ano. A pele enruga e fica flácida, o corpo perde a agilidade e a juventude, o raciocínio fica mais lento e as rugas se tornam cada vez mais evidentes... E ainda assim, o amor pode crescer a cada dia, pode se superar e evoluir, fazendo seus praticantes ainda mais felizes do que no início, quando a pressa e o medo de não viver tudo o que podiam fazia com que não percebessem a paz e a felicidade que pequenos gestos podem trazer à nossa vida.
É difícil acreditar nisso quando ainda somos jovens e nosso maior objetivo é ao menos encontrar alguém com quem possamos usufruir toda a paixão que pulsa em nós. Mas precisamos compreender o papel do amor em nossas vidas, para somente então nos disponibilizarmos realmente.
Enquanto acreditarmos que os relacionamentos têm a função de nos satisfazer em todos os sentidos, como se fosse uma espécie de servo que chega para acabar com nossas frustrações e solidão, ficaremos pulando de promessa em promessa, de casamento em casamento, nos sentindo cada vez mais vazios, mais infelizes.
Precisamos admitir que as derrotas que sofremos são conseqüências de nossas próprias atitudes, de nossas próprias escolhas. Somente quando entendemos que somos responsáveis por nossa felicidade que podemos mudar, buscar novas alternativas, novas possibilidades e novas maneiras de viver.
Todos nós erramos, mas a vitória está depois do erro. Não importa quantas vezes caímos, mas quantas vezes levantamos. Porque a vitória está exatamente na vez em que levantamos; nunca na vez em que caímos!
E quando aplicamos essa teoria nos relacionamentos amorosos, não podemos considerar cada dificuldade como um sinal de que é hora de desistir, de acabar tudo e procurar outra pessoa. Senão, passaremos nossa vida inteira em busca de alguém que nunca nos desaponte, nunca cometa nenhum erro ou nunca nos faça sofrer. Amor não é isso.
Em algum momento desapontaremos a pessoa amada, mas são nesses momentos que nossas reações mais contam para nossa vitória ou nosso fracasso. Ou seja, a função do amor é nos mostrar que o relacionamento entre duas pessoas é passível de dor e enganos e que isso acontece justamente para que possamos refletir sobre nossa participação na dor e no engano.
Sim, porque não há um culpado e um inocente. Não há um carrasco e uma vítima.
Quando duas pessoas resolvem compartilhar suas vidas, fazem isso baseadas em semelhanças, ideais e afinidades. Enfim, não somos ímãs, somos pessoas; portanto, no amor não vale a máxima os opostos se atraem, mas sempre os semelhantes se atraem.
Sendo assim, no momento em que algo não vai bem na relação, a função do amor é levar-nos ao seguinte questionamento: por que escolhi essa pessoa? Certamente tenho algo a aprender com ela. E se ela é semelhante a mim, o que há em mim que atraiu alguém como essa pessoa?
Se você tiver coragem de se fazer essas perguntas e, principalmente, de dedicar um precioso tempo de sua existência em busca das respostas, você poderá chegar a duas conclusões: ou essa pessoa é sua mestra e, a despeito de todas as dificuldades, você saberá que poderá evoluir. Ou essa pessoa entrou em sua vida para lhe mostrar que algo dentro de você tem de mudar muito, para que você possa atrair a pessoa certa.
Resumindo: a pessoa certa pode nos ensinar a enxergar os nossos próprios erros e a mudar, a melhorar. E a pessoa errada pode nos ensinar que temos de mudar nossos conceitos internos sobre amor, casamento e relacionamento, a fim de que possamos atrair a pessoa certa. Mas independentemente de ser a pessoa certa ou a pessoa errada, pode ter certeza de que todo o aprendizado será iniciado a partir de uma dificuldade, de uma crise, de uma decepção, de um erro, enfim, de algo que incomoda, que nos faz questionar, avaliar, analisar e refletir.
Não há como crescer na perfeição, porque o que é perfeito não precisa ser mudado! E como somos imperfeitos e como nossa missão aqui na Terra é evoluir, foi nos dado o amor. Eis a sua função, eis o seu papel na vida de homens e mulheres.
Perseverar

Há uma diferença muito grande entre falhas e erros.
O mesmo acontece entre fracassos e desistências.
Porém, nada é tão torturante de se sentir quanto o remorso, o arrependimento e a dor do que não se fez. A oportunidade perdida... não encarada, não aproveitada e não desafiada.
Falhar por não fazer significa apenas insegurança.
Errar por não fazer significa pavor, medo e adestramento (o contrário de recebermos educação).
A DIFERENÇA ENTRE FALHA E ERRO É QUE A PRIMEIRA ACONTECE POR DESCONHECIMENTO, PORTANTO, FALHAMOS.
ERRO É A FALHA REPETIDA.
Somando, multiplicando e "exponencializando", poderíamos chamar tudo isso de fracassos e desistências, antes mesmo de tentarmos.
Repetindo, para ficar muito claro, uma falha nada mais é do que um acidente de percurso. Desatenção mesmo.
Um erro se caracteriza pelo desleixo de falha repetida.
Poucas pessoas se dão conta de que a vida é uma constante superação de obstáculos e uma imensidão de desafios. Não podemos desistir de forma antecipada. Uma vida precisa ser bem aproveitada, afinal, o momento que vivemos não é por mero acaso que se chama PRESENTE.
Sim, um presente, para que possamos aproveitar as adversidades e com elas aprender e evoluir. Assim nos tornarmos mais sábios e fortes. Os problemas existem para que possamos aprender com eles, em vez de nos posicionarmos como vítimas.
a vida é uma constante superação e tudo é uma dificuldade a ser vencida. Se cada vez que você ficar contrariado, em sua existência, você for para um canto e tiver postura de emburrado, sabe o que vai acontecer?
NADA.
Você precisa estar preparado para cada obstáculo que vier e não se entregar aos lamentos, emburramentos e choros. Cada problema é um desafio para ver se você já consegue ser mais forte. Quando você ficar mais velho, seus problemas serão maiores e se você não estiver preparado, sua companheira de lamentos vai ser alguma droga. Com ela a sensação de se tornar herói existe, mas é pura ilusão. Quando a realidade chega... aí a vida é que fica uma droga.
Para isso não acontecer comece por não ficar emburrado e enfrente a vida de maneira heróica... Desistir de lutar, ir para um canto, chorar e lamentar é um ato de covardia. Ninguém fica forte pela desistência. Muito pelo contrário. Desistir é próprio de quem é um derrotado por excelência.
Pergunto: e a chance de recomeçar para quem desistiu antes de começar? ... Onde fica?
Não fica. Desistir de começar por imaginar problemas é tão ruim quanto o beijo ou abraço não dado, perdido por falta de atitude.
Devemos e poderemos nos arrepender do que já fizemos, mas nunca do que não realizamos. Este é o pior arrependimento, você não acha?
A vida é um presente... desfrutemo-a, portanto, com sabedoria.
terça-feira, 19 de janeiro de 2010
Eu já nem sei...

Página virada


Atrite-se

Coração X Razão

domingo, 17 de janeiro de 2010
A fila anda

sexta-feira, 15 de janeiro de 2010

Não precisa ser para sempre, mas precisa ser até o fim!
:: Rosana Braga ::
‘Para sempre’, em minha opinião, é nada mais nada menos que um dia depois do outro. Ou seja, é construção. Em princípio, não existe. Mas basta que façamos a mesma escolha sucessivamente e teremos construído o ‘para sempre’.
O que quero dizer é que o ‘sempre’ não é magia nem tampouco um tempo que pré-exista. Ele é conseqüência. Nada mais que conseqüência de uma sucessão de dias, vividos minuto por minuto.
Quanto ao amor, tem gente que acredita que só é de verdade se durar até que a morte os separe. Outras, como o grande Vinícius de Moraes poetizou, apostam no que seja eterno enquanto dure.
Eu, neste caso, admiro a coragem de quem vai até o fim, de quem se entrega inteiramente ao que sente, de quem se permite viver aquilo que seu coração pede até que todas as chamas se apaguem. Mais do que isso: até que as brasas esfriem e – depois de todas as tentativas – nada mais possa ser resgatado do fogo que um dia ardeu.
Claro que não estou defendendo a constância indefinida de atitudes desequilibradas, exageros desnecessários ou situações destrutivas. Mas concordo plenamente com o que está escrito no comovente Quase, de Sarah Westphal (muitas vezes atribuído a Luiz Fernando Veríssimo):
... Pros erros há perdão; pros fracassos, chance; pros amores impossíveis, tempo. De nada adianta cercar um coração vazio ou economizar alma. Um romance cujo fim é instantâneo ou indolor não é romance. Não deixe que a saudade sufoque, que a rotina acomode, que o medo impeça de tentar ...
Porque de corações partidos por causa de um amor vivido pela metade as ruas estão cheias. Assim como de almas que perambulam feito pontos-de-interrogação, a se questionar o que mais poderiam ter feito para que o outro também estivesse presente, para que não fugisse tão furtivamente, tão covardemente, tão sordidamente.
É por isso que insisto: muito mais do que nos preocuparmos com o ‘para sempre’, precisamos começar a investir no ‘até o fim’, para que o ‘agora’ tenha mais significado, para que as intenções, as palavras, as atitudes e todos os recomeços façam parte de uma história mais sólida, menos prostituída, que realmente valha a pena.
Então, questione-se: o coração ainda acelera quando o outro se aproxima? O peito ainda dói de saudade? O desejo ainda grita, perturbando o silêncio da noite? Não chegou ao fim! Não acabou.
Sei que, em alguns casos, motivos de força maior impedem um amor de ser vivido (e daí a separação pode ser sinal de maturidade), mas na maioria das vezes o que afasta dois corações é muito mais intolerância, ilusões ou auto-defesas tolas do que algo que realmente justifique o lamentável desfecho.
O outro não quer? Desistiu? Acovardou-se? Ok! Por mais imbecil que seja, é um direito dele. Esteja certo de que você fez o que estava ao seu alcance e depois... bem, depois recolha-se e pondere: pros amores impossíveis, tempo.
Tempo em que você terminará descobrindo que a vida tem seu jeito misterioso de fazer o amor acontecer, mas que – no final das contas – feliz mesmo é quem, apesar de tudo, tem coragem de ir até o fim!
quarta-feira, 13 de janeiro de 2010

Falar é completamente fácil,
quando se têm palavras em mente
que expressem sua opinião.
Difícil é expressar por gestos e atitudes
o que realmente queremos dizer,
o quanto queremos dizer,
antes que a pessoa se vá.
Eu vivo sempre...

Porque sou uma cientista
O meu papo é futurista.
É lunatico
Eu vivo sempre no mundo da lua
Tenho alma de artista
Sou uma gênia sonhadora
E romântica
Eu vivo sempre no mundo da lua
Porque sou aventureira
Desde o meu primeiro passo
Pro infinito
Eu vivo sempre no mundo da lua
Porque sou inteligente e
Se você quer vir comigo
Venha que será um barato
Pega carona nessa cauda de cometa
Ver a Via-Lactea, estrada tão bonita
Brincar de esconde-esconde numa nebulosa
Voltar para casa no meu lindo Balão azul