Praticamente quase todas as mulheres, por mais que não admitam, principalmente por causa dos novos costumes sociais, que prezam a independência e a auto-suficiência da mulher no mundo capitalista - desejam encontrar o homem de suas vidas.
Aquele “príncipe encantado” que povoavam sua imaginação durante a infância e que recebeu nas últimas décadas tantos nomes diferentes e tantas releituras, mas que, essencialmente, continua sendo o mesmo: o homem intrépido, ético, corajoso, que sabe aliar virilidade com sensibilidade, que está sempre por perto sem ser sufocante, que sabe falar de sentimentos e fazer pequenas gentilezas e nem por isso parecer piegas.
A tendência, então, é que nós mulheres fiquemos a buscá-lo em cada homem que encontramos no caminho, por mais sapos que nos aparentem ser num primeiro momento. Pensamos que o príncipe deve estar ali, escondido em algum lugar...
Entretanto, o que fica evidente é que, na verdade, de nada adianta ter um homem perfeito desses perto de nós, se durante toda nossa busca incessante por ele, não fizemos nada para alimentar nossas individualidades com qualidades novas, com conhecimento e com amor e respeito por nós mesmas. Pois, quando ele estiver lá, ao nosso lado, o que poderemos oferecer a ele? O que teremos para compartilhar?
Afinal de contas, não pode existir um relacionamento verdadeiro, na raiz da palavra, se não haver troca, pois é nela que ambos podem construir algo, se ajudarem mutuamente e se tornarem pessoas melhores.
Então, ao invés de procurar seu homem ideal, busque a mulher ideal, aquela que existe e habita dentro de você e que está meio mal vestida e abandonada numa torre escura, esperando ser resgatada.
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